Li pela primeira vez um artigo sobre a Márcia num daqueles jornais diários gratuitos que distribuem nos transportes públicos de Lisboa. Lembro-me de ler que é uma artista do "faça você mesmo" que escreve, compõe e canta e fiquei com o bichinho. Bichinho esse que matei ao ouvir as primeiras músicas.
Muitos poderão conhece-la como membro da banda Real Combo Lisbonense, sou sincera não sei nada sobre eles. Da Márcia apenas conheço o seu primeiro e único album chamado Dá - 'tá genial mas já lá vamos.
Porquê escrever agora sobre ela?! Não sei mas no outro dia qual não foi o meu espanto quando ouvi a minha música favorita dela - Cabra-Cega - na rádio. Fiquei literalmente de boca aberta, porque até então só tinha lido mais sobre ela na revista Blitz. Agora que acabei as frequência mais facilmente posso publicar - ignorando o factor de que o meu computador morreu.
Como diz a Blitz Dá é "daqueles discos de que é fácil gostar". É simples, nada de muito arrojado mas com uma sonoridade diferente, harmoniosa, alegre mas agradável. É banda sonora de um estudo ou de um passeio à beira-mar.
Começou à uns dias a digressão que vai dar a conhecer pelo país fora o seu talento. Perdi o concerto de abertura em Lisboa, mas não perco o próximo.
Eu sei que é fácil de montar o aparato da menina que é esperta
Mas também, fugir pra ti faz parte de investir na pessoa certa
E olha quem vem agora pra ficar é que eu ao menos não deixei aberta
a minha porta a ver quanto tempo sobra pra quem vem
a minha porta a ver quanto tempo sobra
Eu sei que é fácil de montar o aparato da menina que é culta
Mas também, fugir pra ti faz parte de investir na pessoa certa
E olha quem vem agora pra ficar é que eu ao menos não deixei aberta
a minha porta a ver quanto tempo sobra pra quem vem
a minha porta a ver quanto tempo sobra
Eu sei que é fácil de montar o aparato da menina que é culta
Sorrir sai mais barato que cuspir pensamentos à solta.
A.
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