23/07/2013

Interview // With Riding Pânico

Riding Pânico is a band created in 2004 by elements from PAUSIf Lucy Fell and Men Eater.

They've released two EPs and one record Lady Cobra, in 2008.
In 2013, they return with Homem Elefante - released last June 10th through Raging Planet. Discover more about them here.

We took the chance to send them some questions. Check it below!

FYMS: Vocês têm um nome muito particular. Como surgiu? 
Shela: Não sei se isso acontece com toda a gente, mas os nomes são a coisa mais difícil de arranjar/descobrir, quer seja o nome de uma musica ou de uma banda. Julgo que isso acontece porque em qualquer um dos casos, é como tentar arranjar uma ou duas ou três palavras para definir uma ideia! Ainda assim, o nome surge completamente por acaso, por intermédio duma fotografia que o jorge tirou no carro do BB quando vínhamos dum ensaio de riding pânico. Era uma boa foto, e deu origem a um nome. (ponto final)

FYMS: O vosso primeiro disco chama-se Lady Cobra. Este segundo trabalho chama-se Homem Elefante. Porquê esta simbologia tão ligada aos animais?
Shela: Aconteceu assim e tem alguma piada que dê para fazer esse paralelismo.

FYMS: Levaram 5 anos a lançar o segundo disco. Como foi o processo de preparar e gravar o disco?
Shela: Foi igual ao processo do disco anterior, pessoas juntas, com vontade de tocar e com algumas coisas para dizer, que se juntaram num sitio e arranjaram uma maneira de fazer com que tudo resultasse num discurso coerente, é isso o Homem Elefante.

FYMS: Todos têm projectos paralelos. Como é que isso influencia o vosso trabalho nos Riding Pânico?
Shela: De todas as maneiras e de nenhuma. Acho que o facto de haver projectos paralelos é uma coisa saudável e benéfica, ou seja, obriga-te a procurar caminhos novos para sítios onde ainda não tinhas estado.

FYMS: Dance Hall é o primeiro single de Homem Elefante. Qual é a história por trás da música?
Shela: Não há história nenhuma concreta, ou há uma série delas na cabeça de quem a ouve.

FYMS: Uma das curiosidades deste disco é o facto de ser um disco muito poderoso instrumentalmente, acentuado pela ausência de um vocalista. Foi algo premeditado?
Shela: Não, pura e simplesmente não existia ninguém com a urgência de cantar, e então aconteceu assim. O outro disco também foi assim.

FYMS: Como descrevem o vosso próprio som?
Shela: Como se tivesses a tua avó a subir-te pelas pernas com uma faca nos dentes. Não te consigo responder a isso a não ser que te ponha a ouvir o disco. Já uma vez algum de nós descreveu: rock de expansão mental, pode ser isso, ou pode ser pura e simplesmente rock.

FYMS: Qual tem sido o feedback relativamente a este novo trabalho?
Shela: Até agora tem sido muito bom!.... mas ainda só demos 4 concertos.

FYMS: O que pensam da música portuguesa, hoje em dia?
Shela: Está de muito boa saúde, é continuar assim.

FYMS: Quais são os próximos passos?
Shela: Concertos, e o mais rapidamente possível gravar mais um ep, ou outro disco.

FYMS: Perguntas da praxe…
a) Um dia…
Shela: ... não são dias.
b) O melhor que podem dizer sobre vocês…
Shela: ... que gostamos de tocar juntos.
c) E o pior… 
Shela: ... que somos preguiçosos.
d) Daqui a dez anos…
Shela: ... mais outros dez.

FYMS: O que diriam aos leitores no nosso site?
Shela: Que ouçam a nossa musica uma vez que seja, e se gostarem que façam o download gratuito do disco na íntegra.

[Special thanks to Shela for his time and work and to Raquel Lains for everything]

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