19/07/2014

Entrevista // Salto

Os Salto são uma das bandas mais energéticas e talentosas que andam por cá e o FYMS teve o gosto de (voltar a) trocar algumas palavras.

Entre novas músicas, concertos e experiências, é de relembrar que os Salto vão estar presente na edição deste ano do Fusing, na Figueira da Foz - segue-nos e fica a par de tudo!

FYMS: Salto ainda é “de quem ouvir”?
Ainda é e para sempre o será!

FYMS: Depois do grande sucesso do vosso primeiro álbum lançam agora o EP “Beat Oven #1”. É um EP com uma sonoridade muito diferente do álbum com que se apresentaram ao nosso público. É esta uma nova fase dos Salto?
Queremos constantemente fazer mais, fazer melhor do que fazíamos e também inovar. É esse o espírito que nos move. O “Beat Oven” foi uma forma de darmos espaço às nossas explorações electrónicas sem a limitação de as termos que pensar para um álbum onde estarão sobretudo canções. Queremos que as duas vertentes cresçam sem se limitarem.

FYMS: Se o James Blake é uma das referência no vosso primeiro álbum, quem são, agora, as vossas referências?
As referencias são sempre a música que estamos a ouvir e que mais nos entusiasma. Neste momento temos ouvido muito, Hiatus Kaiyote, The Stepkids, Unknown Mortal Orchestra, por exemplo.

FYMS: Optaram por criar um EP com três músicas disponibilizando-o online para download gratuito. Acham que é por ai que passa o futuro da música?
Neste momento isso é o presente, uma das possibilidades. Vai sempre existir quem compre música e quem faça o download. Os streammings gratuitos, ou com fidelização de clientes é também um dos caminhos. O grande futuro da música é continuar a fazer-se boa música para as pessoas  a quererem ouvir, comprar/downloadar e ver os concertos, saírem de casa, mexerem-se!

FYMS: Tocaram no Rock In Rio e na festa do Tradiio. Como é a aceitação das pessoas em relação à vossa música?
A aceitação continua a ser boa mas já notamos que as pessoas estão ansiosas pelo segundo álbum!

FYMS: Vão tocar no próximo mês de Agosto no festival Fusing Experience que faz uma boa aposta no enorme talento nacional. Como acham que tem vindo a ser o apoio à música Portuguesa?
O apoio tem sido bom e a visibilidade tem vindo a aumentar, o que aumenta a exigência e como consequência a qualidade também.

FYMS: Passados alguns anos deste o vosso primeiro trabalho. Conseguem nomear alguma música como a vossa preferida? Aquela que vos dá mais gozo tocar ao vivo?
É difícil escolher uma. Neste momento só tocamos no concerto as músicas que realmente nos entusiasmam aos 4 a tocar. Gostamos muito das músicas novas que já andamos a experimentar ao vivo, é uma novidade para nós e para o público. São grandes as expectativas de ver as primeiras reacções das pessoas ao ouvirem as músicas novas.

FYMS: Depois de lançarem um EP e de darem alguns concertos, o que se segue para os Salto?
Segue-se mais música nova, um segundo álbum e danças sincronizadas ao vivo.

FYMS: Qual é a vossa opinião sobre a música feita em Portugal?
É boa! Venham mais! Façam mais! É sempre precisa mais!

FYMS: Perguntas da praxe:
a.     Um dia... vamos dar um concerto em Marte
b.     O melhor que podem dizer sobre nós...é que cheiramos bem dos pés
c.     E o pior é... que cheiramos mal
d.     Daqui a dez anos... vamos estar a tocar pela segunda vez em Marte

FYMS: O que diriam aos leitores do FYMS?
Nunca se esqueçam, lembrem-se sempre!

Ouve o EP Beat Oven #1 neste link.
Mais informações sobre os Salto, vê aqui.


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