09/02/2011

Skunk Anansie - Coliseu de Lisboa 08-02-2011

Peço desculpa… Mas eu não vou escrever inglês, hoje não.
Juro que por melhor escritora que fosse eu nunca conseguiria escrever e descrever o quão excelente foi a noite passada.


Comecemos então por um pormenor interessante: estava c dores no corpo, com dores de garganta, de ouvidos e com arrepios de frio; sim devia ser uma gripe/constipação/amigdalite. O que me levou a desistir da terceira fila a contar da grade para ir para as galerias, onde fiquei nas escadas (para quem conhece o coliseu, consegue imaginar) perto do corrimão. Onde não tinha ninguém à minha frente.

Por onde é que eu começo? Pelo início?!


Às 22 horas em ponto viu-se a capa do álbum projectada num pano branco que estava de frente para o palco e de seguida começou-se a ver as sombras dos 4 elementos: Skin, Cass, Ace e Mark Richardson. Eu já sabia à partida que haveriam algumas músicas que eu não ia conhecer - nope, eu não sou o tipo de pessoa que decora todas as músicas antes de um concerto  - e foi logo a primeira Yes it's fucking political a que se seguiu a violenta Charlie big potato.

Quando os acordes iniciais da Because of You se começaram a ouvir o coliseu explodiu e eu também, foi uma das músicas que foram lançadas com o Smashes and Trashes em 2009. De seguida God Loves Only You e 100 ways to be a good girl. E depois, 7 músicões para mim: Secretly, Over the love (*), I can dream, The sweetest thing, My ugly boy (primeiro single do album Wonderlustre lançado o ano passado), Weak e Brazen. Seguiram-se mais 5 músicas que eu não conhecia tão bem e… despediram-se. Mas era mais que certo que voltavam faltavam ainda os grandes êxitos.

O primeiro encore começou com a música mais famosa Hedonism - cantada do início ao fim pelo público. De seguida veio You saved me (talvez a minha preferida do novo álbum a par da Over the love), a qual vai ser o próximo single da banda, anunciou a Skin antes de começar a cantar, esta música tem muito que se lhe diga e admito que fiquei nostálgica a ouvi-la. E despediram-se de novo com uma música estrondosa (não conhecia, mas gostei) Little Baby Swastikkka.

Mas adivinhem?! Voltaram outra vez! E desta vez foi de vez. Despediram-se com You'll follow me down em versão acústica.

 (*)Para além de eu jurar que ela olhou para mim duas vezes no ínicio, a minha expressividade no dia-a-dia deve ser ainda maior nos concertos, devo ter-lhe cativado a atenção (juro que pareceu mesmo). Houve outra coisa… Ao pé de mim havia uma coluna e no inicio eu disse para uma amiga minha “epá lindo seria se ela viesse para cima desta”. Nunca pensei que tal fosse possível. Mas quando ela se pôs em cima da dita coluna eu estiquei-me (sem me levantar) mas como ela continuou a cantar eu levantei-me e estiquei-me o máximo que pude e… ELA DEU-ME A MÃO (min: 1:04)! Depois disso pôs-se em cima de um corrimão à nossa frente a cantar e eu tive com a minha outra mão nas suas costas por breves segundos. (LINDOOOOOOOOOOOOOOOO!)



Foi daqueles concertos em que se sai e se pensa: “Porra pá! Estes são aqueles gajos que podiam cobrar 50€ que eu vinha à mesma!”

Conclusão:

1. Skunk Anansie não perderam com os anos o título de umas das melhores bandas ao vivo
2. A Skin é a melhor cantora de rock da actualidade. (E não, não fui a muitos concertos, mas para mim é a realidade. Para além de ser uma besta em palco com uma energia inesgotável tem uma voz de fazer inveja a qualquer um.)
3. Não saí nada desiludida. Se eu já adorava esta banda, fiquei a amar!
4. Skin hoje e sempre! <3 “OBRIGADO!”

 


Adorei! Adorei!
Foi SOBERBO!

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