30/05/2014

Entrevista // Throes + The Shine

Throes + The Shine são um projecto, composta pelo André e o Diron nas vozes, Igor Domingues na bateria e percussão, João Brandão no baixo e produção e Marco Castro na guitarra e sintetizadores, e que junta em si só toda a potencialidade de um género muito próprio - o rockduro (que deu nome ao seu primeiro trabalho, publicado em 2012).

Nas andanças da música já algum tempo, os Throes + The Shine deram-nos uma entrevista onde falam da sua visão da música, do seu mais recente disco Mambos de Outros Tipos - lê a nossa review aqui - e revelam-nos o seu futuro.

Lê a entrevista na íntegra abaixo.

FYMS: Throes + The Shine são uma banda muito particular. Como é que vocês se definem?
Definimo-nos como uma banda que procura misturar géneros musicais de culturas diferentes. Algo que é consequência das origens muito distintas dos membros da banda. E claro, queremos ser uma banda que é capaz de despertar a alegria e diversão nos nossos ouvintes, seja em disco, seja em concerto.

FYMS: Para vocês, quais são as principais diferenças entre o primeiro disco Rockuduro e este Mambos de Outros Tipos?
A nossa maturidade e a confiança que temos uns com os outros. Isto levou a que o disco explorasse sonoridades mais diversas em relação ao Rockuduro. Há mais África, há mais melodia e há mais conteúdo lírico. Essencialmente, é uma evolução em relação ao primeiro disco e é um ponto de viragem para o futuro, certamente.

FYMS: Qual é a principal mensagem de Mambos de Outros Tipos?
O Mambos de Outros Tiposem uma mensagem unificadora. É um disco que se foca na celebração da alegria, da valorização das culturas e da importância de as aceitarmos plenamente, independentemente das suas diferenças. É algo que acaba por ser bastante ligado à forma como o disco foi composto, daí o nome que lhe demos.

FYMS: Como tem sido a recepção deste trabalho?
Para já tem sido muito boa, tanto a nível crítico, como a nível de receção das novas músicas em concerto.

FYMS: Quem vos vê ao vivo, pode estar muita festa e celebração. É assim que vocês vêem a vossa música?
Completamente. O sentido desta banda é mesmo esse, é uma festa e uma celebração. Se as pessoas se conseguirem divertir connosco, consideramos que a missão foi cumprida.

FYMS: Começam a ter uma grande aceitação da vossa música fora de Portugal.  Quais são as diferenças entre o público estrangeiro e os fãs portugueses?
As diferenças entre o público estrangeiro e o português não são muito grandes. Sentimo-nos apreciados de igual forma por ambos. No entanto é um pouco estranho reparar que somos convidados para grandes palcos com maior frequência fora de portas do que o contrário. O que não é algo mau, de todo. Mas dá que pensar, apesar de tudo.

FYMS: Como achas que está música Portuguesa?
A música Portuguesa está em excelente estado. Há cada vez mais projetos interessantes, com pernas para andar e capazes de nos deixar orgulhosos da capacidade dos nossos artistas. Tem sido uma evolução bonita de se ver, e que tem sido cada vez mais eclética.

FYMS: Perguntas da Praxe:
a) Um dia Vamos tocar a Angola!
b) O melhor que podem dizer sobre mim  Que fizemos a festa!
c) O pior que podem dizer sobre mim Que somos aborrecidos!
d) Daqui a 10 anos Queremos ter mais uns discos e uma porrada de concertos  dados e países com uma cruzinha no mapa!

FYMS: Quais são os planos para o futuro?
Para já passam por promover o Mambos de Outros Tiposo máximo possível, extrair mais uns singles do mesmo e correr o maior número de palcos que conseguirmos. Depois disto, que venha o terceiro disco e tudo outra vez!

FYMS: O que dirias aos leitores do FYMS?
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