Nas andanças da música já algum tempo, os Throes + The Shine deram-nos uma entrevista onde falam da sua visão da música, do seu mais recente disco Mambos de Outros Tipos - lê a nossa review aqui - e revelam-nos o seu futuro.
Lê a entrevista na íntegra abaixo.
FYMS: Throes + The Shine são uma banda muito particular. Como é que vocês se
definem?
Definimo-nos como
uma banda que procura misturar géneros musicais de culturas diferentes. Algo que é consequência das origens muito distintas dos
membros da banda. E claro, queremos ser uma banda que é capaz de despertar a alegria e diversão nos nossos ouvintes, seja em disco, seja
em concerto.
FYMS: Para vocês, quais são as principais diferenças entre o primeiro disco “Rockuduro” e
este “Mambos de Outros
Tipos”?
A nossa maturidade
e a confiança que temos uns com os outros. Isto levou a que o disco explorasse
sonoridades mais diversas em relação ao Rockuduro. Há mais África, há mais melodia e há mais conteúdo lírico. Essencialmente, é uma evolução em relação ao primeiro disco e é um ponto de viragem para o futuro, certamente.
FYMS: Qual é a principal mensagem de “Mambos de Outros Tipos”?
O “Mambos de Outros Tipos” em uma mensagem unificadora. É um disco que se foca na celebração da alegria, da valorização das culturas e da importância de as aceitarmos plenamente,
independentemente das suas diferenças. É algo que acaba por ser bastante ligado à forma como o disco foi composto, daí o nome que lhe demos.
FYMS: Como tem sido a
recepção deste trabalho?
Para já tem sido muito boa, tanto a nível crítico, como a nível de receção das novas músicas em concerto.
FYMS: Quem vos vê ao vivo, pode estar muita festa e celebração. É assim
que vocês vêem a vossa música?
Completamente. O
sentido desta banda é mesmo esse, é uma festa e uma celebração. Se as pessoas se conseguirem divertir connosco, consideramos que a missão foi cumprida.
FYMS: Começam a ter uma grande aceitação
da vossa música fora de
Portugal. Quais são as
diferenças entre o público estrangeiro e os fãs portugueses?
As diferenças entre o público estrangeiro e o português não são muito grandes. Sentimo-nos apreciados de
igual forma por ambos. No entanto é um pouco estranho reparar que somos convidados para grandes palcos com
maior frequência fora de portas do que o contrário. O que não é algo mau, de todo. Mas dá que pensar, apesar de tudo.
FYMS: Como
achas que está música Portuguesa?
A música Portuguesa está em excelente estado. Há cada vez mais projetos interessantes, com
pernas para andar e capazes de nos deixar orgulhosos da capacidade dos nossos
artistas. Tem sido uma evolução bonita de se ver, e que tem sido cada vez mais eclética.
FYMS: Perguntas da
Praxe:
a) Um dia… Vamos tocar a Angola!
b) O melhor que podem
dizer sobre mim… Que fizemos a festa!
c) O pior que podem
dizer sobre mim… Que somos
aborrecidos!
d) Daqui a 10 anos… Queremos ter mais uns discos e uma porrada de
concertos dados e países com uma cruzinha no mapa!
FYMS: Quais são os planos para o futuro?
Para já passam por promover o “Mambos de Outros Tipos” o máximo possível, extrair mais uns singles do mesmo e
correr o maior número de palcos que conseguirmos. Depois disto, que venha o terceiro disco e
tudo outra vez!
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