O FUSING Culture Experience conta com a sua segunda edição e é um festival que visa celebrar o bom que se faz na música em Portugal.
O dia 14 de Agosto é o primeiro de três dias dedicados à música, à cultura, arte, gastronomia e desporto!
O dia começou tímido, mas nem o vento afastou os diversos curiosos que se dirigiram à Figueira da Foz para vivenciar o bom que existe em Portugal.
Noiserv abriu as hostilidades do FUSING com direito a um pôr-do-sol que provou ser o cenário ideal para o começo do festival.
Este multi-instrumentalista, com uma voz envolvente e uma presença tímida, e tendência a utilizar objectos impensáveis, eque se tornam na sua essência, mostrou ser um artista muito versátil.
O facto de ser o único em palco, e devido à complexidade e intensidade das suas composições, torna absolutamente deliciosa a experiência de vê-lo construir a música à nossa frente. Um momento bonito!
For Pete Sake são uma das bandas revelação do Fusing, com um conjunto de vozes muito caloroso, que nos levam a uma experiência muito folk.
A música desta banda revela uma construção musical muito interessante e que apela à atenção das pessoas que se envolveram neste concerto, transportando-nos para momentos muito particulares.
Tiveram a capacidade de encher o palco com uma energia contagiante e de salientar, igualmente, as sonoridades místicas que nos levam a envolver intimamente com os For Pete Sake.
Os jovens First Breath After Coma têm um som muito característico e delineador, lembrando artistas como os Vampire Weekend, pela sua simplicidade mas bastante sofisticada, levando-nos a querer ouvir mais sobre eles.
As músicas intensificam-se, com crescendos inteligentes e fortes, que mostram que a música em Portugal se encontra de boa saúde!
Capicua é uma senhora, a forma bonita como introduz as suas musicas e o orgulho com que fala nas mulheres, como em "mão pesada", é um verdadeiro elogio.
Uma força que emana do palco principal e que enche todo o recinto, não deixando ninguém indiferente às suas críticas e temas mais variados.
Rimas, ritmos e batidas são palavras inevitavelmente associadas à Intensa Capicua que revolucion não só a música portuguesa como vem provar que o mundo do rap (já) não é só para os homens.
Esta sereia até pode ser louca mas talento e presença é algo que não lhe falta.
Os You Can't Win, Charlie Brown são a banda coqueluche da música portuguesa e foram uma das bandas que atraiu mais pessoas ao palco principal neste primeiro dia.
De louvar, o "super herói" João Gil que voou do Festival Bons Sons, a acontecer em simultâneo em Tomar, após dois concertos para se juntar à sua banda.
Com a sua característica nostalgia e a sua imensa energia, ritmos e brincadeiras, os You Can't Win, Charlie Brown aqueceram o início de madrugada. Com um concerto sólido e momentos bonitos, a banda consolidou todas as opiniões que já tínhamos sobre eles.
Slow Magic foi uma verdadeira surpresa. Apresentando-se apenas com um portátil, uma espécie de tambor e uma máscara interactiva foi o suficiente para arrastar vários curiosos que não ficaram indiferentes ao misticismo e estranheza da performance, sem deixar de ser incrível.
Com a coragem de se mostrar sozinho em palco, rodeado de samples e bons momentos, Slow Magic merece toda a nossa atenção.
A aventura continua...
A aventura continua...
Sem comentários:
Enviar um comentário