O seu novo single chama-se Carmen e não é nada mais nada menos que uma crítica social ao poder e importância que as pessoas dão, hoje em dia, às redes sociais.
Claramente direccionado para o Twitter, a crítica pode rapidamente ser alargada para outras redes sociais como Facebook e Instagram.
O ritmo de Carmen não podia deixar de ser contagiante, com uma sonoridade sublime, uma letra consciente da realidade (algo cada vez menos comum no mundo electrónico) e com uma forte mensagem.
Stromae é um artista inteligente, perspicaz e com facilidade em oferecer o que não estamos à espera. E quando falo em Stromae, espero que seja algo dançável mas, ao mesmo tempo, pouco óbvio no sentido em que a realidade se "esconde" numa inspiração "conto de fadas", diria até romântica.
O ritmo de Carmen não podia deixar de ser contagiante, com uma sonoridade sublime, uma letra consciente da realidade (algo cada vez menos comum no mundo electrónico) e com uma forte mensagem.
Stromae é um artista inteligente, perspicaz e com facilidade em oferecer o que não estamos à espera. E quando falo em Stromae, espero que seja algo dançável mas, ao mesmo tempo, pouco óbvio no sentido em que a realidade se "esconde" numa inspiração "conto de fadas", diria até romântica.
Em Carmen, a originalidade não começa pelo tema mas, sim pela abordagem - num jeito cartoonesco -, Stromae usa o símbolo do Twitter para representar o poder que as redes sociais têm na vida moderna muito ligada à internet, ao mundo online mas, não deixa de ter uma forte componente social - como a ideia de deixarmos de comunicar fisicamente, de vivermos obcecados com a ideia dos likes, hashtags ou selfies.
Este Carmen acaba por funcionar como um alerta a uma sociedade cada vez mais electrónica e mecânica e menos humana, onde fazem falta os laços, o amor e a ajuda ao próximo.
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