TAPE JUNk is a project composed by João Correia, better known for being the lead singer for Julie & The Carjackers and for collaborating in other projects as drummer.
TAPE JUNk's honest and personal lyrics are able to create an amazing empathy with the listener. There's a path in search of life's truthfulness and its natural aspirations.
Describing the project as inspired "folk/outlaw country", João Correia joins forces with Nuno Lucas and António V. Dias to fulfill TAPE JUNk's needs.
Their debut record was released last April 2013, through Optimus Discos.
A few weeks ago, we've sent them some questions... Read them below!
FYMS: Como surgiu a ideia da criação dos TAPE JUNk?
João: Nos últimos anos tenho estado focado em escrever músicas para os Julie & The Carjackers. Quando no ano passado voltei a escrever canções percebi que estava a fazer música muito pessoal. Decidi gravar um disco em nome próprio e acabei por lhe dar o nome de Tape Junk. Este é o nome que tenho dado às muitas gravações que tenho feito sozinho mas que nunca saíram cá de casa. Acho que Tape Junk existe, na verdade, desde os meus 14, 15 anos. Depois formei banda para tocar as canções ao vivo com o António Dias, Nuno Lucas e Frankie Chavez.
FYMS: Porquê este nome tão particular?
João: Já é tão antigo que nem me lembro bem como surgiu. Gravava tudo em cassete e tinha muitas em casa. A lot of “tapes” que se tornaram “junk”. E gravei muita coisa que não passava de “junk”, na verdade.
FYMS: A banda é maioritariamente composta por membros dos Julie & The Carjackers. O que diferencia uma banda da outra?
João: Nos Julie escrevo as canções a meias com o Bruno Pernadas. É uma banda que formámos os dois e em que trabalhamos sempre em conjunto nas decisões de composição, arranjos e produção dos discos. Em Tape Junk as coisas funcionaram mais como um projecto a solo na primeira fase e só depois é que passou a banda. Julie vive muito dos arranjos e do que podemos fazer em cada canção, em Tape Junk o mais importante são as letras e uma base musical muito simples e directa.
FYMS: Como descrevem a vossa sonoridade?
João: Tem muitas influências do rock dos anos 90 e também de Country e Folk.
FYMS: Aliaram-se à Optimus Discos para lançarem o vosso primeiro disco de estreia “The Good and The Mean”. Qual é a principal mensagem deste trabalho?
João: O lado “Good” e o lado “Mean” que todos temos. Precisei de escrever sobre esse assunto e sobre muitos outros que acabam por estar relacionados com isso. É um disco de conversa, de desabafo.
FYMS: Vocês têm muitas colaborações com diferentes artistas portugueses como a Minta ou o Frankie Chavez. Falem-nos um pouco dessa perspectiva de incorporar artistas nas vossas músicas.
João: Toco há vários anos tanto com a Minta como com o Frankie. São dois dos músicos que mais admiro e com quem gosto muito de trabalhar. Somos grandes amigos. Tal como todos os outros convidados do disco, a Minta e o Frankie vieram trazer muito às canções em que participam. Adoro trabalhar com eles.
FYMS: A vossa música é muito fácil de ser ouvida, soa muito a Verão e a tardes solarengas. Sentem essa empatia com a música que fazem?
João: Não sei. O disco vai ficando cada vez mais denso e pesado a caminho do fim. Acho que é um disco bem escuro mas que está camuflado com uma ambiência leve. O humor negro e sarcasmo que tem faz com que isso aconteça. Mas é um disco que pode estar a tocar num café à tarde e não te impede de comer os caracóis e beber a cerveja gelada.
FYMS: Como tem sido o feedback relativamente a este trabalho?
João: Tem sido muito bom. Estou muito grato por isso. É um disco muito recente e tenho recebido boas críticas de pessoas que admiro e que têm opiniões que me fazem realmente pensar em querer estar sempre a melhorar.
FYMS: O que pensam da música portuguesa, hoje em dia?
João: Há muita música nova, de todos os géneros. Não consigo acompanhar tudo. Mas vejo cada vez mais malta nova a tocar muito bem os seus instrumentos nos estilos mais variados. E há por aí muitas canções boas a serem escritas.
FYMS: Quais são os próximos passos?
João: Promover a banda ao vivo e divulgar este disco. E para o ano lançar outro, já estou a começar a gravar algumas demos de músicas novas.
FYMS: Perguntas da praxe:
a) Um dia…
João: vou ter o meu próprio estúdio.
b) O melhor que podem dizer sobre vocês…
João: é que somos trabalhadores.
c) E o pior…
João: que não somos profissionais.
d) Daqui a dez anos…
João: espero continuar a ter a oportunidade de fazer música.
FYMS: O que diriam aos leitores no nosso site?
João: Para irem a concertos. É nos concertos que as canções ganham vida própria. E para continuarem curiosos em descobrir música nova.
[Special thanks to João for his time and work and to Raquel Lains for everything]
TAPE JUNk's honest and personal lyrics are able to create an amazing empathy with the listener. There's a path in search of life's truthfulness and its natural aspirations.
Describing the project as inspired "folk/outlaw country", João Correia joins forces with Nuno Lucas and António V. Dias to fulfill TAPE JUNk's needs.
Their debut record was released last April 2013, through Optimus Discos.
A few weeks ago, we've sent them some questions... Read them below!
FYMS: Como surgiu a ideia da criação dos TAPE JUNk?
João: Nos últimos anos tenho estado focado em escrever músicas para os Julie & The Carjackers. Quando no ano passado voltei a escrever canções percebi que estava a fazer música muito pessoal. Decidi gravar um disco em nome próprio e acabei por lhe dar o nome de Tape Junk. Este é o nome que tenho dado às muitas gravações que tenho feito sozinho mas que nunca saíram cá de casa. Acho que Tape Junk existe, na verdade, desde os meus 14, 15 anos. Depois formei banda para tocar as canções ao vivo com o António Dias, Nuno Lucas e Frankie Chavez.
FYMS: Porquê este nome tão particular?
João: Já é tão antigo que nem me lembro bem como surgiu. Gravava tudo em cassete e tinha muitas em casa. A lot of “tapes” que se tornaram “junk”. E gravei muita coisa que não passava de “junk”, na verdade.
FYMS: A banda é maioritariamente composta por membros dos Julie & The Carjackers. O que diferencia uma banda da outra?
João: Nos Julie escrevo as canções a meias com o Bruno Pernadas. É uma banda que formámos os dois e em que trabalhamos sempre em conjunto nas decisões de composição, arranjos e produção dos discos. Em Tape Junk as coisas funcionaram mais como um projecto a solo na primeira fase e só depois é que passou a banda. Julie vive muito dos arranjos e do que podemos fazer em cada canção, em Tape Junk o mais importante são as letras e uma base musical muito simples e directa.
FYMS: Como descrevem a vossa sonoridade?
João: Tem muitas influências do rock dos anos 90 e também de Country e Folk.
FYMS: Aliaram-se à Optimus Discos para lançarem o vosso primeiro disco de estreia “The Good and The Mean”. Qual é a principal mensagem deste trabalho?
João: O lado “Good” e o lado “Mean” que todos temos. Precisei de escrever sobre esse assunto e sobre muitos outros que acabam por estar relacionados com isso. É um disco de conversa, de desabafo.
FYMS: Vocês têm muitas colaborações com diferentes artistas portugueses como a Minta ou o Frankie Chavez. Falem-nos um pouco dessa perspectiva de incorporar artistas nas vossas músicas.
João: Toco há vários anos tanto com a Minta como com o Frankie. São dois dos músicos que mais admiro e com quem gosto muito de trabalhar. Somos grandes amigos. Tal como todos os outros convidados do disco, a Minta e o Frankie vieram trazer muito às canções em que participam. Adoro trabalhar com eles.
FYMS: A vossa música é muito fácil de ser ouvida, soa muito a Verão e a tardes solarengas. Sentem essa empatia com a música que fazem?
João: Não sei. O disco vai ficando cada vez mais denso e pesado a caminho do fim. Acho que é um disco bem escuro mas que está camuflado com uma ambiência leve. O humor negro e sarcasmo que tem faz com que isso aconteça. Mas é um disco que pode estar a tocar num café à tarde e não te impede de comer os caracóis e beber a cerveja gelada.
FYMS: Como tem sido o feedback relativamente a este trabalho?
João: Tem sido muito bom. Estou muito grato por isso. É um disco muito recente e tenho recebido boas críticas de pessoas que admiro e que têm opiniões que me fazem realmente pensar em querer estar sempre a melhorar.
FYMS: O que pensam da música portuguesa, hoje em dia?
João: Há muita música nova, de todos os géneros. Não consigo acompanhar tudo. Mas vejo cada vez mais malta nova a tocar muito bem os seus instrumentos nos estilos mais variados. E há por aí muitas canções boas a serem escritas.
FYMS: Quais são os próximos passos?
João: Promover a banda ao vivo e divulgar este disco. E para o ano lançar outro, já estou a começar a gravar algumas demos de músicas novas.
FYMS: Perguntas da praxe:
a) Um dia…
João: vou ter o meu próprio estúdio.
b) O melhor que podem dizer sobre vocês…
João: é que somos trabalhadores.
c) E o pior…
João: que não somos profissionais.
d) Daqui a dez anos…
João: espero continuar a ter a oportunidade de fazer música.
FYMS: O que diriam aos leitores no nosso site?
João: Para irem a concertos. É nos concertos que as canções ganham vida própria. E para continuarem curiosos em descobrir música nova.
[Special thanks to João for his time and work and to Raquel Lains for everything]