Num dia mais variado, o ambiente (menos exaustivo) do festival tornou a experiência mais agradável... Entre danças mais intensas e momentos mais relaxados, o segundo dia do NOS/Optimus Alive tem muito que contar.
No palco principal, MGMT foram uma surpresa. Todos conhecem o seu hit Kids - no entanto, a banda fizeram um bom trabalho ao arrastarem uma multidão de pessoas que dançou ao som dos criativos e energéticos MGMT, aliados ao psicadelismo dos efeitos visuais.
Ultrapassando as expectativas, a banda transmitiu a sua energia positiva directamente para uma audiência que, claramente, estava lá para os cabeça-de-cartaz do dia, e que foi conquistada pela vivacidade destes jovens.
Sam Smith é o novo menino da música britânica - e a verdadeira surpresa da noite, no palco Heineken, o artista foi recebido com euforia e surpreendeu...
Entre o hit Money on my mind, Latch com os Disclosure e La La La com Naughty Boy, e um bonito cover de Arctic Monkeys.
Smith mostrou que os seus tenros 22 anos, não o impedem de ser um artista de mão cheia, inteligente e interessante, deixando a (doce) esperança de um regresso muito em breve.
De regresso ao palco principal, The Black Keys, os cabeça-de-cartaz, ficaram aquém.
O certo é que não sabem fazer maus concertos: são bons e tem talento, isso é inegável. Mas a performance no NOS Alive não surpreendeu.
Faltaram momentos chave, uma banda que pecou por falta de momentos mais certeiros, no entanto, foi bonito ver milhares de pessoas em peso a cantar The Lonely Boy e a dançar ao som de The Black Keys.
Foi bom mas... falhou ao não surpreender!
E para quem os The Black Keys não estavam a corresponder às expectativas, houve a hipótese de ouvir os portugueses We Trust no palco Heineken.
Pela segunda vez no Optimus Alive, interação não lhes faltou, ainda que pelo início poucas eram as pessoas que tinham apostado naquele palco. Há medida que o número de pessoas ia aumentando também os agradecimentos do vocalista chegavam em maior força (talvez nunca pensassem ter tanto público com a competição que lhes fazia frente no palco NOS). Foi um bom concerto, os We Trust são uma banda que enche o palco, não tanto pela quantidade de membros, mas pelos sons variados que compõe as suas canções. Talvez merecessem mais do que um concerto à hora dos cabeças de cartaz.
Quem os conhece, sabe que Buraka Som Sistema são intensos ao vivo.
Num concerto especial, com a apresentação do seu mais recente Buraka, a banda conquistou as pessoas que dançaram ao som de ritmos quentes e de "música do mundo" - e comandados pela Blaya (quem não o faria?)
Entre efeitos visuais muito interessantes, danças e muito ritmo, os Buraka Som Sistema mostram porque são uma das melhores bandas em Portugal e porque já têm um lugar ao sol a nível internacional - não é por falta de trabalho, esforço e empenho, mas sim, porque são inteligentes e sabem bem o que fazem.
E, por isso, eles são muito bom - dão o que as pessoas querem e não deixam de surpreender!
Os BSS faziam as pessoas dançar no NOS mas nem por isso não havia animação no Heineken com as Au Revoir Simone. Subiram ao palco, começaram a tocar, a dançar e o povo seguiu-as. Poder-se-ia esperar alguma timidez numa banda composta por 3 aparentes "meninas", mas não, acabariam por se revelar umas mulheres em palco (e não foi preciso muito tempo!).
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