08/07/2014

Optimus Alive - As escolhas da Ana




Esta é provavelmente a edição mais criticada do Optimus Alive (seja pelos nomes das bandas confirmadas seja pela demora do anúncio do 3º cabeça de cartaz) mas para mim a edição que mais anseio. Decidi há muito tempo comprar o passe de 3 dias e em nenhum momento pensei em fazê-lo por causa dos nomes principais, isto é, os cabeças de cartaz: Artic Monkeys, Black Keys e The Libertines.
Então o que é que me levou a gastar 105€ num festival?
Imagine Dragons, Daughter, SBTRKT, Caribou, Au Revoir Simone, Bastille e Foster The People.

Mas vamos às minhas escolhas pois num festival como o Alive há sempre um trabalho de casa feito nas semanas anteriores para aproveitar ao máximo as bandas que por lá passam.

Dia 10
(18:00 - Heineken) Ben Howard e Noiserv: Se como eu a tua hora de saída é depois das 18h e não marcaste férias para estes dias, dificilmente vais assistir aos concertos destes dois artistas. Diferentes mas bastante interessantes.  De um lado o folk britânico, do outro, mais um one man show made in no nosso Portugalinho. Vou correr para ver se apanho 2 ou 3 músicas do Ben, já que o trabalho do Noiserv, uma vez que é português, pode ser ouvido mais vezes.

(20:05 - Heineken) The 1975: Uma das bandas que acabei por descobrir nestas últimas semanas de t.p.c. Tenho pena de não ter mais tempo para ouvi-los mas ouvirei de certeza pelo menos 2 músicas antes de dar o salto para o palco principal.

(20:50 - NOS) Imagine Dragons: Descobri-os já depois de terem esgotado o Coliseu dos Recreios no verão passado. Cromo repetido? Para mim não, e ainda que o fosse, bandas destas até podem vir a triplicar. Os senhores de It’s Time, On Top Of The World, e Demons serão A banda do dia 1 para mim.

(00:15 - NOS) Artic Monkeys: já que estou lá não posso deixar de ouvir o concerto destes grandes senhores do Indie actual. Já cá passaram e nunca me despertaram a devida atenção. Se me perguntarem “are you mine?” vou dizer que não, o meu coração terá certamente ficado com os Imagine Dragons.

(01:35 - Heineken) Parov Stelar Band: Mostraram-me esta banda hoje de manhã no trabalho e ainda não tive oportunidade de ir ouvir mais (isto de ter timings para lançar uma crónica é tramado!). Do que ouvi, gostei, vai ser bom para aquecer entre Artic Monkeys e Jamie XX.

(02:00 - Clubbing) Jamie XX: Tenho sempre alguma dificuldade em explicar o porquê de gostar do Jamie. Sei lá, gosto da batida, das emoções que são transmitidas através dos sons que ele produz, sinto-me tranquila ao ouvir o que ele faz (e que faz tão bem...). É um grande exemplo como a música não precisa de ter voz para ter emoção.

Dia 11 – "O dia Heineken"
(18:00 - Heineken) Russian Red: é voltar a ler as primeiras linhas sobre Ben Howard e Noiserv, a tristeza é a mesma.

(21:20 - Heineken) Sam Smith: fui a Londres há umas semanas e vi muitos cartazes dele espalhados pelas paredes das diferentes estações de metro mas não o conhecia. Foi um dos artistas que descobri no t.p.c da semana passada. E que artista. Sem dúvida alguma, O artista do dia 2 para mim.

(22:45 - Heineken) We Trust: há uns anos abriram o palco principal. Lembro-me tão bem.. O sol batia-me na cara e eu com os olhos fechados, como que para sentir melhor, a ouvir “Better not Stop, better not stop moving”. Desta vez o sol não me vai bater na cara mas a experiência será igualmente boa com certeza.

(00:00 - Heineken) Au Revoir Simone: finalmente alguma voz feminina. E que bonita! O trio dispensa apresentações.

(01:30 - Heineken) SBTRKT: (lê-se subtract, não me posso esquecer..ufff esqueço-me sempre!) Perdi-o há umas edições atrás do Alive e hoje com o que sei, arrependo-me. Tem sido a minha banda sonora para ler o livro que tenho atualmente entre mãos.

(03:00 - Heineken) Caribou: Também já o perdi no Alive há uns anos, desta não escapa. Vai ser um bom fim de noite.

Dia 12
(18:00 - NOS) You Can’t Win Charlie Brown: nunca é demais ouvir estes rapazes. É começar o terceiro dia da melhor forma.

(18:40 - Heineken) Cass McCombs: vou fugir de YCWCB para ver pela primeira esta banda. Parece-me aquela banda que me vou arrepender mais tarde caso não os veja (assim como aconteceu com tantas outras bandas na edição passada do festival)

(20:45 - NOS) Bastille: a estreia em Portugal e eu ansiosa. Desengane-se quem pensa que são uma banda para um hit (Pompeii), este concerto promete. Façam por favor chegar a quem de direito que eu gostava que tocassem o mash-up com a Ella “No Angels”, as outras canções que eu adoro, de certeza que serão tocadas.

(22:25 - NOS) Foster the People: tenho ouvido o segundo álbum deles várias vezes nas últimas semanas, canções fortes e com aquele ritmo energético a que nos habituaram com a “Pumped up Kicks”.

(23:55 - HeinekenDaughter: vi-os no Vodafone Mexefest em Novembro e apesar de não conseguir dizer que fiquei desiludida, sinto que ficaram aquém das minhas expectativas. Parece contraditório? Talvez. Esperava mais interação com o público e mais energia em palco. Apesar disto, os Daughter a par com os Bastille são AS bandas do dia 12.

(01:20 - Heineken) Chet Faker: sabem aquelas bandas que se descobrem porque um amigo partilhou uma música dessa banda? Foi isso. E foi amor à primeira vista.

(02:50 - HeinekenNicolas Jaar: conheci-o na mesma altura em que me deram a conhecer o James Blake. Pouco conhecido para a maioria e com melodias que nem todos poderão gostar. Quanto a mim, enquanto houver energia, estarei lá de pé a deliciar-me com ele. E quando a energia faltar, vou sentar-me e continuar a deliciar-me.

Para quem usa o Spotify recomendo que ouçam a playlist criada para o Optimus Alive. Deste modo, podem se sintonizar no groove tão característico deste festival e descobrir uma banda para tapar aquele buraquinho livre que têm no plano.




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