Esta é provavelmente a edição mais criticada do Optimus
Alive (seja pelos nomes das bandas confirmadas seja pela demora do anúncio do
3º cabeça de cartaz) mas para mim a edição que mais anseio. Decidi há muito
tempo comprar o passe de 3 dias e em nenhum momento pensei em fazê-lo por causa
dos nomes principais, isto é, os cabeças de cartaz: Artic Monkeys, Black Keys e
The Libertines.
Então o que é que me levou a gastar 105€ num festival?
Imagine Dragons, Daughter, SBTRKT, Caribou, Au Revoir Simone, Bastille e Foster The People.
Imagine Dragons, Daughter, SBTRKT, Caribou, Au Revoir Simone, Bastille e Foster The People.
Mas vamos às minhas escolhas pois num festival como o Alive
há sempre um trabalho de casa feito nas semanas anteriores para aproveitar ao
máximo as bandas que por lá passam.
(18:00 - Heineken) Ben Howard e Noiserv: Se como eu a tua hora de saída é
depois das 18h e não marcaste férias para estes dias, dificilmente vais
assistir aos concertos destes dois artistas. Diferentes mas bastante
interessantes. De um lado o folk
britânico, do outro, mais um one man show made in no nosso Portugalinho. Vou
correr para ver se apanho 2 ou 3 músicas do Ben, já que o trabalho do Noiserv,
uma vez que é português, pode ser ouvido mais vezes.
(20:05 - Heineken) The 1975: Uma das bandas que acabei por descobrir nestas
últimas semanas de t.p.c. Tenho pena de não ter mais tempo para ouvi-los mas
ouvirei de certeza pelo menos 2 músicas antes de dar o salto para o palco
principal.
(20:50 - NOS) Imagine Dragons: Descobri-os já depois de terem esgotado o
Coliseu dos Recreios no verão passado. Cromo repetido? Para mim não, e ainda
que o fosse, bandas destas até podem vir a triplicar. Os senhores de It’s Time,
On Top Of The World, e Demons serão A banda do dia 1 para mim.
(00:15 - NOS) Artic Monkeys: já que estou lá não posso deixar de ouvir o concerto destes grandes senhores do Indie actual. Já cá passaram e nunca me despertaram a devida atenção. Se me perguntarem “are you mine?” vou dizer que não, o meu coração terá certamente ficado com os Imagine Dragons.
(01:35 - Heineken) Parov Stelar Band: Mostraram-me esta banda hoje de manhã no
trabalho e ainda não tive oportunidade de ir ouvir mais (isto de ter timings
para lançar uma crónica é tramado!). Do que ouvi, gostei, vai ser bom para
aquecer entre Artic Monkeys e Jamie XX.
(02:00 - Clubbing) Jamie XX: Tenho sempre alguma dificuldade em explicar o
porquê de gostar do Jamie. Sei lá, gosto da batida, das emoções que são
transmitidas através dos sons que ele produz, sinto-me tranquila ao ouvir o que
ele faz (e que faz tão bem...). É um grande exemplo como a música não precisa
de ter voz para ter emoção.
(18:00 - Heineken) Russian Red: é voltar a ler as primeiras linhas sobre Ben
Howard e Noiserv, a tristeza é a mesma.
(21:20 - Heineken) Sam Smith: fui a Londres há umas semanas e vi muitos
cartazes dele espalhados pelas paredes das diferentes estações de metro mas não
o conhecia. Foi um dos artistas que descobri no t.p.c da semana passada. E que
artista. Sem dúvida alguma, O artista do dia 2 para mim.
(22:45 - Heineken) We Trust: há uns anos abriram o palco principal. Lembro-me
tão bem.. O sol batia-me na cara e eu com os olhos fechados, como que para
sentir melhor, a ouvir “Better not Stop, better not stop moving”. Desta vez o
sol não me vai bater na cara mas a experiência será igualmente boa com certeza.
(00:00 - Heineken) Au Revoir Simone: finalmente alguma voz feminina. E que
bonita! O trio dispensa apresentações.
(01:30 - Heineken) SBTRKT: (lê-se subtract, não me posso esquecer..ufff
esqueço-me sempre!) Perdi-o há umas edições atrás do Alive e hoje com o que
sei, arrependo-me. Tem sido a minha banda sonora para ler o livro que tenho
atualmente entre mãos.
(03:00 - Heineken) Caribou: Também já o perdi no Alive há uns anos, desta não
escapa. Vai ser um bom fim de noite.
(18:00 - NOS) You Can’t Win Charlie Brown: nunca é demais ouvir estes
rapazes. É começar o terceiro dia da melhor forma.
(18:40 - Heineken) Cass McCombs: vou fugir de YCWCB para ver pela primeira esta
banda. Parece-me aquela banda que
me vou arrepender mais tarde caso não os veja (assim como aconteceu com tantas
outras bandas na edição passada do festival)
(20:45 - NOS) Bastille: a estreia em Portugal e eu ansiosa. Desengane-se
quem pensa que são uma banda para um hit (Pompeii), este concerto promete. Façam
por favor chegar a quem de direito que eu gostava que tocassem o mash-up com a
Ella “No Angels”, as outras canções que eu adoro, de certeza que serão tocadas.
(22:25 - NOS) Foster the People: tenho ouvido o segundo álbum deles várias
vezes nas últimas semanas, canções fortes e com aquele ritmo energético a que
nos habituaram com a “Pumped up Kicks”.
(23:55 - Heineken) Daughter: vi-os no Vodafone Mexefest em Novembro e apesar de não conseguir dizer que fiquei desiludida, sinto que ficaram aquém
das minhas expectativas. Parece contraditório? Talvez. Esperava mais interação
com o público e mais energia em palco. Apesar disto, os Daughter a par com os Bastille são
AS bandas do dia 12.
(01:20 - Heineken) Chet Faker: sabem aquelas bandas que se descobrem porque um
amigo partilhou uma música dessa banda? Foi isso. E foi amor à primeira vista.
(02:50 - Heineken) Nicolas Jaar: conheci-o na mesma altura em que me deram a
conhecer o James Blake. Pouco conhecido para a maioria e com melodias que nem
todos poderão gostar. Quanto a mim, enquanto houver energia, estarei lá de pé a
deliciar-me com ele. E quando a energia faltar, vou sentar-me e continuar a
deliciar-me.
Para quem usa o Spotify recomendo que ouçam a playlist
criada para o Optimus Alive. Deste modo, podem se sintonizar no groove tão
característico deste festival e descobrir uma banda para tapar aquele buraquinho
livre que têm no plano.
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