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11/07/2014

Review: NOS/Optimus Alive 2014 - Dia 10 de Julho

O ano de 2014, é o ano de transição - Optimus Alive vai passar a ser NOS Alive que, já este ano, conta com algumas alterações - um recinto diferente dos anos anteriores, com um aspecto mais proveitoso, atractivo e simples, aliados à cor do (novo) patrocinador do Festival. Muda o nome, muda o aspecto e, neste caso, ainda bem!
Admito... Ouvi mais inglês e espanhol, no recinto, do que português, o que mostra a multiplicidade de nacionalidades deste festival e da sua visibilidade internacional, cada vez mais forte (caso contrário, para quê tanto anúncio do NME ou Heineken, nos intervalos?)

Falando do que realmente importa...

Noiserv é sempre um gosto ouvir, a sua pureza e mistificação tornam o concerto deste "one-man-show" algo extraordinário, que teve as honras de ser dos primeiros artistas a inaugurar a edição deste ano.
O ambiente, ainda longe de mostrar as milhares de pessoas que se deslocariam ao festival, mostrou-se propício à simpatia deste músico.

Temples foram uma surpresa - com um espírito e atitude muito próprias conquistaram o público que se deslocou ao palco secundário e foi surpreendido por uma atitude muito 80's e, sem dúvida, muitas pessoas saíram fãs destes jovens.

Já, no palco principal, The Lumineers deram o ar da sua graça e, num pôr-do-sol que pareceu enquadrar-se com o folk e simplicidade desta banda norte-americana, muitos foram arrebatados pela simpatia e sonoridades mais calmas da banda. Há uma sensação bonita de renovação após este concerto.

Imagine Dragons mostraram-se fiéis ao que apresentaram, o ano passado, na sua primeira passagem por Portugal.
Energéticos, tiveram a capacidade de conquistar um público que não estava lá para os ver (tarefa um pouco ingrata) mas não descuraram um segundo da sua alegria, energia e música - tornando-se claro ao ver milhares de pessoas cantarem os seus principais hits. Não surpreendeu mas foi bonito 
e deixou os verdadeiros fãs a aguardar um novo regresso, novamente a solo, com novas músicas na bagagem.

Interpol foi dos concertos mais bonitos (e ingratos). Uma banda com mais de uma década de existência viu-se perante um público que mal os conhecia. Não deixaram de fazer um óptimo concerto, com a competência e credibilidade que lhes é devida, e merecedores de uma maior atenção.

Talvez se o palco Heineken estivesse mais composto o concerto de Kelis tivesse sido mais empolgante. Afinal, era complicado competir, precisamente à mesma hora, com os Arctic Monkeys. No entanto, a Kelis brindou os poucos ouvintes que se deslocaram ao Palco Heineken com a sua voz rouca mas (algo) poderosa. Não foi um concerto marcante mas uma boa alternativa a quem os cabeças de cartaz não interessavam.

Arctic Monkeys foram os reis e senhores da noite - a banda mais esperada deste dia (e, provavelmente, desta edição) mostraram porque são uma das bandas de culto, actualmente.
É evidente a evolução sonora da banda, havendo, uma harmonia entre os primeiros discos e este último AM.
Banhados em energia, "sexappeal" e graciosidade, os Arctic Monkeys deram o seu tudo e envolveram um público, demasiado, ansioso para os ver.
Foi um concerto interessante, místico e estranhamento íntimo - com Alex Turner a fazer suspirar os corações no recinto. 
Entre dedicações de amor e provocações óbvias como "Are you mine, Lisbon?"
O certo é que deram o concerto da noite e provaram porque são os actuais meninos queridos da música.
 
Assim que o concerto dos Arctic Monkeys terminou os milhares que esgotaram o primeiro dia do (agora) NOS Alive começaram a dispersar quer para casa, para o palco Heinken onde tocavam os Parov Stelar Band quer para o palco Clubbing onde iria tocar o Jamie XX.
Depois de terem tocado ao longo da tarde e da noite vários dos seus "amigos", chegou a vez do "criador" do primeiro dia do Palco Clubbing subir ao palco. Assim que o fez arrancou as pessoas do chão e alguns aplausos e conquistou o seu público (e o público dos The XX) ao tocar a Sunset (do album Coexist dos The XX) e logo de seguida Far Nearer.

08/07/2014

Optimus Alive - As escolhas da Ana




Esta é provavelmente a edição mais criticada do Optimus Alive (seja pelos nomes das bandas confirmadas seja pela demora do anúncio do 3º cabeça de cartaz) mas para mim a edição que mais anseio. Decidi há muito tempo comprar o passe de 3 dias e em nenhum momento pensei em fazê-lo por causa dos nomes principais, isto é, os cabeças de cartaz: Artic Monkeys, Black Keys e The Libertines.
Então o que é que me levou a gastar 105€ num festival?
Imagine Dragons, Daughter, SBTRKT, Caribou, Au Revoir Simone, Bastille e Foster The People.

Mas vamos às minhas escolhas pois num festival como o Alive há sempre um trabalho de casa feito nas semanas anteriores para aproveitar ao máximo as bandas que por lá passam.

Dia 10
(18:00 - Heineken) Ben Howard e Noiserv: Se como eu a tua hora de saída é depois das 18h e não marcaste férias para estes dias, dificilmente vais assistir aos concertos destes dois artistas. Diferentes mas bastante interessantes.  De um lado o folk britânico, do outro, mais um one man show made in no nosso Portugalinho. Vou correr para ver se apanho 2 ou 3 músicas do Ben, já que o trabalho do Noiserv, uma vez que é português, pode ser ouvido mais vezes.

(20:05 - Heineken) The 1975: Uma das bandas que acabei por descobrir nestas últimas semanas de t.p.c. Tenho pena de não ter mais tempo para ouvi-los mas ouvirei de certeza pelo menos 2 músicas antes de dar o salto para o palco principal.

(20:50 - NOS) Imagine Dragons: Descobri-os já depois de terem esgotado o Coliseu dos Recreios no verão passado. Cromo repetido? Para mim não, e ainda que o fosse, bandas destas até podem vir a triplicar. Os senhores de It’s Time, On Top Of The World, e Demons serão A banda do dia 1 para mim.

(00:15 - NOS) Artic Monkeys: já que estou lá não posso deixar de ouvir o concerto destes grandes senhores do Indie actual. Já cá passaram e nunca me despertaram a devida atenção. Se me perguntarem “are you mine?” vou dizer que não, o meu coração terá certamente ficado com os Imagine Dragons.

(01:35 - Heineken) Parov Stelar Band: Mostraram-me esta banda hoje de manhã no trabalho e ainda não tive oportunidade de ir ouvir mais (isto de ter timings para lançar uma crónica é tramado!). Do que ouvi, gostei, vai ser bom para aquecer entre Artic Monkeys e Jamie XX.

(02:00 - Clubbing) Jamie XX: Tenho sempre alguma dificuldade em explicar o porquê de gostar do Jamie. Sei lá, gosto da batida, das emoções que são transmitidas através dos sons que ele produz, sinto-me tranquila ao ouvir o que ele faz (e que faz tão bem...). É um grande exemplo como a música não precisa de ter voz para ter emoção.

Dia 11 – "O dia Heineken"
(18:00 - Heineken) Russian Red: é voltar a ler as primeiras linhas sobre Ben Howard e Noiserv, a tristeza é a mesma.

(21:20 - Heineken) Sam Smith: fui a Londres há umas semanas e vi muitos cartazes dele espalhados pelas paredes das diferentes estações de metro mas não o conhecia. Foi um dos artistas que descobri no t.p.c da semana passada. E que artista. Sem dúvida alguma, O artista do dia 2 para mim.

(22:45 - Heineken) We Trust: há uns anos abriram o palco principal. Lembro-me tão bem.. O sol batia-me na cara e eu com os olhos fechados, como que para sentir melhor, a ouvir “Better not Stop, better not stop moving”. Desta vez o sol não me vai bater na cara mas a experiência será igualmente boa com certeza.

(00:00 - Heineken) Au Revoir Simone: finalmente alguma voz feminina. E que bonita! O trio dispensa apresentações.

(01:30 - Heineken) SBTRKT: (lê-se subtract, não me posso esquecer..ufff esqueço-me sempre!) Perdi-o há umas edições atrás do Alive e hoje com o que sei, arrependo-me. Tem sido a minha banda sonora para ler o livro que tenho atualmente entre mãos.

(03:00 - Heineken) Caribou: Também já o perdi no Alive há uns anos, desta não escapa. Vai ser um bom fim de noite.

Dia 12
(18:00 - NOS) You Can’t Win Charlie Brown: nunca é demais ouvir estes rapazes. É começar o terceiro dia da melhor forma.

(18:40 - Heineken) Cass McCombs: vou fugir de YCWCB para ver pela primeira esta banda. Parece-me aquela banda que me vou arrepender mais tarde caso não os veja (assim como aconteceu com tantas outras bandas na edição passada do festival)

(20:45 - NOS) Bastille: a estreia em Portugal e eu ansiosa. Desengane-se quem pensa que são uma banda para um hit (Pompeii), este concerto promete. Façam por favor chegar a quem de direito que eu gostava que tocassem o mash-up com a Ella “No Angels”, as outras canções que eu adoro, de certeza que serão tocadas.

(22:25 - NOS) Foster the People: tenho ouvido o segundo álbum deles várias vezes nas últimas semanas, canções fortes e com aquele ritmo energético a que nos habituaram com a “Pumped up Kicks”.

(23:55 - HeinekenDaughter: vi-os no Vodafone Mexefest em Novembro e apesar de não conseguir dizer que fiquei desiludida, sinto que ficaram aquém das minhas expectativas. Parece contraditório? Talvez. Esperava mais interação com o público e mais energia em palco. Apesar disto, os Daughter a par com os Bastille são AS bandas do dia 12.

(01:20 - Heineken) Chet Faker: sabem aquelas bandas que se descobrem porque um amigo partilhou uma música dessa banda? Foi isso. E foi amor à primeira vista.

(02:50 - HeinekenNicolas Jaar: conheci-o na mesma altura em que me deram a conhecer o James Blake. Pouco conhecido para a maioria e com melodias que nem todos poderão gostar. Quanto a mim, enquanto houver energia, estarei lá de pé a deliciar-me com ele. E quando a energia faltar, vou sentar-me e continuar a deliciar-me.

Para quem usa o Spotify recomendo que ouçam a playlist criada para o Optimus Alive. Deste modo, podem se sintonizar no groove tão característico deste festival e descobrir uma banda para tapar aquele buraquinho livre que têm no plano.




07/08/2012

The XX - Angels

This is the new song by The XX, a British indie-pop group. The song was released on July the 16 as the lead single of their second and new album called Coexist, to be released next month.

Jamie Smith (known by the stage name Jamie xx): The majority of stuff I'm working on now is The xx stuff. We're just about to start recording. Hopefully we'll get it done in time for most festivals next year, because that's the most fun. (...) We've all come back off tour and been partying a bit more. We left when we were 17 and we missed out on that chunk of our lives when everyone else was partying. Club music has definitely had an influence on the next record. (December 2011)

Coexist comes after the very well aclamed debut album XX, which was part of the "best of the year" lists, placing second for NME.




And everyday
I am learning about you
The things that no one else sees
And the end comes too soon
Like dreaming of angels
And leaving without them

02/12/2011

The XX, Crystalised

The XX are a very successful British alternative rock band with touches of electronic. Created in 2005, in London by the original members Romy Madley Croft (vocals and guitar), Oliver Sim (vocals and bass), Jamie Smith (beats and production) and Baria Qureshi (keyboards), but Qureshi left the band in 2009 - for what initially was mentioned as exhaustion but later the band confirmed she left The XX for due to "personal differences".

The XX participated on huge international festivals like Coachella, Lollapalooza or Austin City Limits,  enforcing their success and talent.

With only an album release, the self-titled XX was a very acclaimed album by critics and audience. Ranking very well on "Best Of The Year" lists, placing ninth on Rolling Stone and second on NME.
The album was released with the British independent label Young Turks, on August 17 2009. The album was recorded on a small garage part of the XL Recordings studio, contributing to "the low, almost whispered nature of this record".

Crystalised is the debut single from the album, firstly released on April 29 2009 by Vinyl and on November 25 2009 as a digital download. Later on October 11 2010 was re-released again as digital download.
This video still counts with Baria Qureshi's presence.


"Things have gotten closer to the sun
And I've done things in small doses
So don't think that I'm pushing you away
When you're the one that I've kept closest"

10/10/2011

Jamie xx - Far Nearer

Happy Birthday MIKE!



As you described him "muy bueno".

Jamie Smith AKA Jamie xx is an English producer and remix artist, who gained notoriety as a member of the well known band The xx.

He began is careeer in 2007 when he joined The XX.
He first used his stage name in 2009 in a promotional mix for the band's début album xx released on the FACT mix series of the FACT Magazine.

On June 6, 2011 the two-track self-produced EP Far Nearer/Beat For was released. It featured the single "Far Nearer" which charted at #128 in the UK singles chart.

A.


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