O ano de 2014, é o ano de transição - Optimus Alive vai passar a ser NOS Alive que, já este ano, conta com algumas alterações - um recinto diferente dos anos anteriores, com um aspecto mais proveitoso, atractivo e simples, aliados à cor do (novo) patrocinador do Festival. Muda o nome, muda o aspecto e, neste caso, ainda bem!
Admito... Ouvi mais inglês e espanhol, no recinto, do que português, o que mostra a multiplicidade de nacionalidades deste festival e da sua visibilidade internacional, cada vez mais forte (caso contrário, para quê tanto anúncio do NME ou Heineken, nos intervalos?)
Falando do que realmente importa...
Noiserv é sempre um gosto ouvir, a sua pureza e mistificação tornam o concerto deste "one-man-show" algo extraordinário, que teve as honras de ser dos primeiros artistas a inaugurar a edição deste ano.
O ambiente, ainda longe de mostrar as milhares de pessoas que se deslocariam ao festival, mostrou-se propício à simpatia deste músico.
O ambiente, ainda longe de mostrar as milhares de pessoas que se deslocariam ao festival, mostrou-se propício à simpatia deste músico.
Temples foram uma surpresa - com um espírito e atitude muito próprias conquistaram o público que se deslocou ao palco secundário e foi surpreendido por uma atitude muito 80's e, sem dúvida, muitas pessoas saíram fãs destes jovens.
Já, no palco principal, The Lumineers deram o ar da sua graça e, num pôr-do-sol que pareceu enquadrar-se com o folk e simplicidade desta banda norte-americana, muitos foram arrebatados pela simpatia e sonoridades mais calmas da banda. Há uma sensação bonita de renovação após este concerto.
Imagine Dragons mostraram-se fiéis ao que apresentaram, o ano passado, na sua primeira passagem por Portugal.
Energéticos, tiveram a capacidade de conquistar um público que não estava lá para os ver (tarefa um pouco ingrata) mas não descuraram um segundo da sua alegria, energia e música - tornando-se claro ao ver milhares de pessoas cantarem os seus principais hits. Não surpreendeu mas foi bonito e deixou os verdadeiros fãs a aguardar um novo regresso, novamente a solo, com novas músicas na bagagem.
Energéticos, tiveram a capacidade de conquistar um público que não estava lá para os ver (tarefa um pouco ingrata) mas não descuraram um segundo da sua alegria, energia e música - tornando-se claro ao ver milhares de pessoas cantarem os seus principais hits. Não surpreendeu mas foi bonito e deixou os verdadeiros fãs a aguardar um novo regresso, novamente a solo, com novas músicas na bagagem.
Interpol foi dos concertos mais bonitos (e ingratos). Uma banda com mais de uma década de existência viu-se perante um público que mal os conhecia. Não deixaram de fazer um óptimo concerto, com a competência e credibilidade que lhes é devida, e merecedores de uma maior atenção.
Talvez se o palco Heineken estivesse mais composto o concerto de Kelis tivesse sido mais empolgante. Afinal, era complicado competir, precisamente à mesma hora, com os Arctic Monkeys. No entanto, a Kelis brindou os poucos ouvintes que se deslocaram ao Palco Heineken com a sua voz rouca mas (algo) poderosa. Não foi um concerto marcante mas uma boa alternativa a quem os cabeças de cartaz não interessavam.
Arctic Monkeys foram os reis e senhores da noite - a banda mais esperada deste dia (e, provavelmente, desta edição) mostraram porque são uma das bandas de culto, actualmente.
É evidente a evolução sonora da banda, havendo, uma harmonia entre os primeiros discos e este último AM.
Banhados em energia, "sexappeal" e graciosidade, os Arctic Monkeys deram o seu tudo e envolveram um público, demasiado, ansioso para os ver.
Foi um concerto interessante, místico e estranhamento íntimo - com Alex Turner a fazer suspirar os corações no recinto.
Banhados em energia, "sexappeal" e graciosidade, os Arctic Monkeys deram o seu tudo e envolveram um público, demasiado, ansioso para os ver.
Foi um concerto interessante, místico e estranhamento íntimo - com Alex Turner a fazer suspirar os corações no recinto.
Entre dedicações de amor e provocações óbvias como "Are you mine, Lisbon?"
O certo é que deram o concerto da noite e provaram porque são os actuais meninos queridos da música.
Assim que o concerto dos Arctic Monkeys terminou os milhares que esgotaram o primeiro dia do (agora) NOS Alive começaram a dispersar quer para casa, para o palco Heinken onde tocavam os Parov Stelar Band quer para o palco Clubbing onde iria tocar o Jamie XX.
Depois de terem tocado ao longo da tarde e da noite vários dos seus "amigos", chegou a vez do "criador" do primeiro dia do Palco Clubbing subir ao palco. Assim que o fez arrancou as pessoas do chão e alguns aplausos e conquistou o seu público (e o público dos The XX) ao tocar a Sunset (do album Coexist dos The XX) e logo de seguida Far Nearer.
Depois de terem tocado ao longo da tarde e da noite vários dos seus "amigos", chegou a vez do "criador" do primeiro dia do Palco Clubbing subir ao palco. Assim que o fez arrancou as pessoas do chão e alguns aplausos e conquistou o seu público (e o público dos The XX) ao tocar a Sunset (do album Coexist dos The XX) e logo de seguida Far Nearer.